Weilheim in Oberbayern

Weilheim in Oberbayern

A Marienplatz em Weilheim in Oberbayern
Brasão Mapa
Brasão de Weilheim in Oberbayern
Weilheim in Oberbayern está localizado em: Alemanha
Weilheim in Oberbayern
Mapa da Alemanha, posição de Weilheim in Oberbayern acentuada
Administração
País  Alemanha
Estado Baviera
Região administrativa Alta Baviera
Distrito Weilheim-Schongau
Prefeito Markus Loth
Estatística
Coordenadas geográficas 47° 49' 59" N 11° 49' 59" E
Área 55,44 km²
Altitude 563 m
População 22 355 (31/12/2017[1])
Densidade populacional 400 hab./km²
Outras Informações
Placa de veículo WM
Código postal 82362
Código telefônico 0881
Website sítio oficial
Localização de Weilheim in Oberbayern
no distrito de Weilheim-Schongau

'Weilheim in Oberbayern é uma vila na Alemanha e a capital do distrito de Weilheim-Schongau na região administrativa da Alta Baviera, localizada no sul do estado da Baviera.

História

Até século XVIII

Os indícios mais antigos de presença humana na região de Weilheim in Oberbayern datam da Idade do Bronze,[2] existindo também túmulos do final da época romana.[3] O nome Weilheim é interpretado como uma casa das vilas romanas, porém existem outras teorias sobre a origem do nome.[2]

A região da Alta Baviera ficou sob domínio romano no século I a.C. após as conquistas de Nero Cláudio Druso.[4] Os romanos construíram a Via Raetia em 200 d.C., ligando o Passo do Brennero até Augsburgo, com essa estrada passando por Weilheim.[4][5] O Império Romano recuou para o sul por volta de 476 e os bávaros passaram a controlar a região.[6]

A primeira menção documentada da vila de "Wilhain" é de 16 de abril de 1010 através do imperador Henrique II do Sacro Império Romano-Germânico, que concedeu um monastério e uma fazenda em Weilheim nessa data.[2][7] Nobres de Weilheim começaram a surgir a partir de 1080, sendo vassalos da Casa de Andechs, porém eles desapareceram por volta de 1312.[2][8] A partir de 1236 foi erguida uma cerca de paliçada que serviu de precursora de uma muralha.[8][9] O patrício de Munique chamado Ludwig Pütrich conseguiu estabelecer um hospital fora das muralhas por meio de doações.[2][10]

A cidade sofreu de vários incêndios no decorrer da Idade Média. Em 1521, depois de um estouro de praga em Munique, os duques Guilherme IV e Luís X residiram temporariamente na cidade.[2][11] A arte floresceu em Weilheim no século XVII, especialmente a escola de escultura Weilheimer.[12] Representantes mais conhecidos dessa época são Georg Petel, Hans Krumpper e Johann Sebastian Degler.[2] O mosteiro franciscano de São José foi fundado na vila em 1639 junto ao Portão Schmied na muralha por causa da falta de padres locais.[13]

Século XIX e XX

O mosteiro franciscano foi dissolvido em 1802 como parte de um processo de secularização.[2] 120 casas foram queimadas e duas pessoas morreram em um grande incêndio que atingiu a parte norte da cidade em 3 de maio de 1810.[14] O edifício do mosteiro de São José pegou fogo em 1825, depois do qual um hospital foi construído no ano seguinte, que existe até os dias de hoje. O primeiro jornal diário local, o Weilheimer Tagblatt, foi publicado pela primeira vez em 1º de outubro de 1869. Três portões da cidade foram demolidos entre 1872 e 1874: o Obere em 1872, o Schmied em 1873 e o Pöltner em 1874.[2] 24 pessoas morreram em 19 de abril de 1945 quando a estação de trem local foi destruída por um ataque aéreo no fim da Segunda Guerra Mundial.[2][15]

Pessoas famosas

Referências

  1. «Fortschreibung des Bevölkerungsstandes». Bayerisches Landesamt für Statistik und Datenverarbeitung. Consultado em 30 de janeiro de 2019 
  2. a b c d e f g h i j Wöll, Bernhard (2010). Jubiläums-Chronik der Stadt Weilheim, anlässlich der 1000-jährigen erstmaligen urkundlichen Erwähnung im Jahr 1010 von Weilheim und Polling. [S.l.]: Stadt Weilheim i 
  3. Schmotz, Karl (1980). Bemerkungen zur frühen Geschichte Weilheims. [S.l.]: Lech-Isar-Land. p. 138 
  4. a b «Sonderbeilage des Weilheimer Tagblattes anlässlich der 1000-jährigen erstmaligen urkundlichen Erwähnung der Orte Polling und Weilheim». Weilheimer Tagblatt: 4. 16 de abril de 2010 
  5. «Via Raetia». Kaluwi. Consultado em 30 de janeiro de 2019 
  6. Biller, Max; Schmidbauer, Helmut (2010). Der Landkreis Weilheim-Schonga. [S.l.]: Landratsamt Weilheim-Schongau. p. 8f  !CS1 manut: Nomes múltiplos: lista de autores (link)
  7. Wirth, Theobald (1977). Weilheimer Heimatbuch. Geschichte – Kunst und Wissenswertes aus der Stadt an der Ammer. [S.l.: s.n.] p. 18f 
  8. a b Paula, Georg; Berg-Hobohm, Stefanie (2003). Landkreis Weilheim-Schongau: Denkmäler in Bayern. 2. Munique: Karl M. Lipp. p. 528  !CS1 manut: Nomes múltiplos: lista de autores (link)
  9. Gast, Klaus (2016). Die Weilheimer Stadtmauer – Teil 1. [S.l.]: Lech-Isar-Land. pp. 9–24 
  10. Rid, Hand (1984). Buck, Christian, ed. Aus Weilheims Vergangenheit. Entwicklungsgeschichte der Stadt Weilheim vom Mittelalter bis zum Beginn des 20 Jahrhunderts. Weilheim in Oberbayern: Stöppel. p. 29 
  11. Rid, Hand (1984). Buck, Christian, ed. Aus Weilheims Vergangenheit. Entwicklungsgeschichte der Stadt Weilheim vom Mittelalter bis zum Beginn des 20. Jahrhunderts. Weilheim in Oberbayern: Stöppel. p. 47f 
  12. Sauermost, Heinz-Jürgen (1988). Die Weilheimer – Große Künstler aus dem Zentrum des Pfaffenwinkels. Munique: Süddeutscher Verlag 
  13. Heberlein, Joachim (24 de outubro de 2010). «Weil Priester feh<ten, kamen Mönche». Weilheimer Tagblatt. p. 3 
  14. Heberlein, Joachim (13 de maio de 2010). «Feuer vernichtet 120 Häuser». Weilheimer Tagblatt: 4 
  15. Heberlein, Joachim (19 de abril de 2010). «Weilheims schwarzer Donnerstag kurz vor Kriegsende». Weilheimer Tagblatt: 3 

Ligações externas

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