Fundação Carlos Chagas

A Fundação Carlos Chagas (FCC) é uma instituição sem fins lucrativos e que atua em duas grandes áreas: Avaliação/Concursos/Processo seletivo e Pesquisa e Educação[1]. Foi criada em 1964 e como uma fundação de direito privado, a instituição é sem fins lucrativos e reconhecida como utilidade pública nos âmbitos federal, estadual e municipal (Veja a linha do tempo no site da instituição).

Desde sua criação, na área de seleção/concursos, a Fundação Carlos Chagas já realizou mais de 2,5 mil projetos de mais de 500 instituições e avaliou mais de 273 milhões de candidatos espalhados por todo o Brasil[1].

Além disso, o indexador on-line Educa que reúne publicações online de Educação é uma iniciativa da Fundação Carlos Chagas[2]. A plataforma usa a metodologia SciElo - Scientific Eletronic Library Online.

História e área de atuação

A Fundação Carlos Chagas surgiu a partir do Centro de Seleção de Candidatos às Escolas Médicas e Biológicas (CESCEM), que, na época de criação, tinha como objetivo principal a realização de exames vestibulares para a área biomédica[1]. Em 1964, a partir do desenho dos idealizadores do CESCEM, nasce a Fundação Carlos Chagas, com o propósito de ser uma instituição com atuação mais ampla e que articulasse outras atividades, como a realização de vestibulares, pesquisas educacionais e a formação de profissionais[1].

Em 1971, é criado o Departamento de Pesquisas Educacionais da Fundação Carlos Chagas (DPE)[3][4]. O DPE conta com vários pesquisadores que atualmente participam de cinco grupos de pesquisa: Avaliação Educacional[5]; Educação e Infância: Políticas e Práticas[6]; Gênero, Raça/Etnia: Educação, Trabalho e Direitos Humanos[7]; Políticas e Práticas da Educação Básica e Formação de Professores[8], e Representações Sociais, Subjetividade e Educação[9].

Também em 1971 foi criada a Biblioteca Ana Maria Poppovic, especializada em educação, avaliação educacional, primeira infância, gênero e raça[10] e aberta para o público em geral.

Na década de 80, pesquisadoras da Fundação Carlos Chagas envolvidas com o estudo da condição feminina no Brasil preocuparam-se em sistematizar informações sobre o assunto por meio de um boletim de notícias que fizesse o intercâmbio entre as diversas instituições e estudiosos do tema. Surgia o Jornal Mulherio, que foi publicado de 1981 a 1988[11].

A instituição também conta com os periódicos Cadernos de Pesquisa e Estudos em Avaliação Educacional, a série Textos FCC, além de outras publicações como relatórios e livros[12].

Ver também

Referências

  1. a b c d «Institucional». FCC. Consultado em 23 de março de 2022 
  2. «Educ@». FCC. Consultado em 23 de março de 2022 
  3. «Departamento de Pesquisas Educacionais da Fundação Carlos Chagas (DPE)» 
  4. «Conheça o Departamento de Pesquisas Educacionais da Fundação Carlos Chagas» 
  5. «Pesquisa Avaliação Educacional - Departamento de Pesquisas Educacionais da Fundação Carlos Chagas» 
  6. «Educação e Infância: Políticas e Práticas - Grupo de Pesquisa do Departamento de Pesquisas Educacionais da Fundação Carlos Chagas» 
  7. «Gênero, Raça/Etnia: Educação, Trabalho e Direitos Humanos - Grupo de Pesquisa do Departamento de Pesquisas Educacionais da Fundação Carlos Chagas» 
  8. «Políticas e Práticas da Educação Básica e Formação de Professores - Grupo de Pesquisa do Departamento de Pesquisas Educacionais da Fundação Carlos Chagas» 
  9. «Representações Sociais, Subjetividade e Educação - Grupo de Pesquisa do Departamento de Pesquisas Educacionais da Fundação Carlos Chagas» 
  10. «Biblioteca Ana Maria Poppovic (BAMP)» 
  11. «Jornal Mulherio (1981-1988)» 
  12. «Fundação Carlos Chagas - Publicações» 

Ligações externas

(em português) Site ofícial da FCC