Cálato

Escrava oferecendo um cálato a sua senhora.

Cálato[1] (em latim: κάλαθος; romaniz.: kálathos; em latim: Calathus) era, na Grécia Antiga, um cesto feito de vime ou junco para guardar novelos de lã ou para carregar frutos, flores e queijo. Como fiar era uma das principais atividades das mulheres, são muitos os vasos gregos que retratam o cesto no interior do gineceu. Por extensão do sentido, cálato também é o nome de um vaso para armazenar leite.

Pelas funções a que se prestava, o cálato também era um emblema religioso: Atena ensinou às mulheres a arte da tecelagem; Deméter era a deusa da colheita e Gaia, da abundância. Por conseguinte, o cesto tinha funções específicas nos mistérios de Elêusis e era colocado sobre a cabeça das estátuas de algumas divindades.

Referências

  1. «Nomes portugueses para cerâmica grega e romana». Consultado em 9 de setembro de 2015  A referência emprega parâmetros obsoletos |língua3= (ajuda)

Bibliografia

  • SMITH, William. A Dictionary of Greek and Roman Antiquities. Londres: John Murray, 1890.
  • Encyclopaedia Britannica; or A dictionary of arts, sciences, and miscellaneous literature. Printed for Archibald Constable and Company, 1823. Vol. 5.
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