António Ferreira Cabral Pais do Amaral

António Ferreira Cabral Pais do Amaral
António Ferreira Cabral Pais do Amaral
António Cabral.
Nascimento 15 de janeiro de 1863
Baião
Morte 11 de dezembro de 1956 (93 anos)
Lisboa
Cidadania Portugal, Reino de Portugal
Ocupação dramaturgo, escritor, político
[edite no Wikidata]

António Ferreira Cabral Pais do Amaral (Baião, 15 de janeiro de 1863 — Lisboa, 11 de dezembro de 1956), frequentemente referido apenas por António Cabral, bacharel em Direito pela Universidade de Coimbra, foi um influente político da fase final da Monarquia Constitucional Portuguesa que, entre outras funções de relevo, foi deputado, Ministro das Obras Públicas (1905 a 1906) e Ministro da Marinha e Ultramar (1908 a 1909). Militante do Partido Progressista, após a implantação da República Portuguesa foi dirigente da Ação Realista Portuguesa.[1]

Biografia

Começou a sua carreira política ao ser pela primeira vez eleito deputado em 1897, pelo então círculo de Braga, e mais tarde também círculo de Angra do Heroísmo, facto que aconteceu sucessivamente nas várias legislaturas que se estenderam pelos anos de 1902 a 1904; 1904; de 1905 a 1906; 1906; de 1906 a 1907; de 1908 a 1910.

Exerceu o cargo de deputado por Angra do Heroísmo apesar de não ter qualquer ligação ao Arquipélago dos Açores, local onde nunca esteve. Foi um caso típico dos deputados que então eram impostos pelos marechais do Partido Progressista nos então Círculos da Província.

No progredir da sua carreira política exerceu o cargo de Ministro das Obras Públicas durante o governo de José Luciano de Castro, isto nos anos de 1905 a 1906 e de Ministro da Marinha e Ultramar, no governo de Artur Alberto de Campos Henriques nos anos de 1908 a 1909.

Foi formado Bacharel em Direito pela Universidade de Coimbra no ano de 1886, fator que lhe terá facilitado o acesso as funções de Delegado do Procurador Régio na Comarca de Moncorvo nos anos de 1889 a 1896.

Corria o ano de 1899 quando foi nomeado subdiretor da Penitenciária Central de Lisboa.

Com a Implantação da República, foi afastado do lugar de subdiretor da Penitenciária Central de Lisboa, facto que o levou a dedicar-se exclusivamente às letras. Foi então que a partir de 1914, deu inicio à publicação de uma vasta bibliografia.

Fez parte da organização monárquica Ação Realista Portuguesa[1] e encontra-se colaboração da sua autoria na revista Acção Realista[2] (1924-1926).

A 16 de setembro de 1970, foi agraciado, a título póstumo, com o grau de Oficial da Ordem Militar de Avis.[3]

Dados genealógicos

Era filho do seu homónimo António Ferreira Cabral Pais do Amaral e de Maria Cândida de Vasconcelos de Sousa e Menezes

Foi casado com: Guilhermina da Silva

Teve: Maria Berta Cabral Pais do Amaral casada com Dinis de Castro e Sousa de Almeida Sarmento

Referências

  1. a b Respublica: Repertório Português de Ciência Política
  2. Acção realista (1924-926) cópia digital, Hemeroteca Digital
  3. «Entidades Nacionais Agraciadas com Ordens Portuguesas». Resultado da busca de "António Ferreira Cabral Pais do Amaral". Presidência da República Portuguesa. Consultado em 12 de maio de 2021 

Bibliografia

  • Bibl. Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira (s.d.). Lisboa, Ed. Enciclopédia, 5: 301. Leite, J. G. R (1995), Política e Administração nos Açores de 1890-1910. Ponta Delgada, ed. Jornal da Cultura.
  • O jornal nº 2976 de 15 de janeiro de 1904 e 3054 de 5 de maio de 1906 e 3069 de 22 de setembro de 1906

Ligações externas

  • Enciclopédia Açoriana.
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Luís Mouzinho de Albuquerque António César de Vasconcelos Correia (interino) Joaquim de Sousa Quevedo Pizarro Agostinho José Freire (interino) Luís Mouzinho de Albuquerque (2.ª vez) Bernardo de Sá Nogueira José da Silva Carvalho (interino) Marquês de Loulé (interino) Agostinho José Freire (2.ª vez; interino) Francisco Margiochi Agostinho José Freire (3.ª vez) Conde de Vila Real Conde de Linhares Marquês de Loulé (2.ª vez) António Aloísio Jervis de Atouguia Visconde de Sá da Bandeira (2.ª vez) Manuel Gonçalves de Miranda António César de Vasconcelos Correia (não empossado) Conde de Lumiares (interino) José Xavier Bressane Leite (não empossado) António Vieira de Castro Visconde de Sá da Bandeira (3.ª vez; interino) Visconde de Bóbeda (2.ª vez; interino) Visconde de Sá da Bandeira (não empossado) Visconde de Bóbeda (2.ª vez cont.; interino) João de Oliveira (interino) Barão do Bonfim Visconde de Sá da Bandeira (4.ª vez; interino) Barão de Sabrosa (interino) Francisco Aguiar Ottolini • Conde do Bonfim (interino) Conde de Vila Real (2.ª vez) Conde do Bonfim (2.ª vez; interino) Manuel Gonçalves de Miranda (2.ª vez) Conde do Bonfim (3.ª vez; interino) José Ferreira Pestana António Aloísio Jervis de Atouguia (2.ª vez) Junta Provisória de Governo José Jorge Loureiro António José Campelo • Barão do Tojal (interino) Joaquim José Falcão (inicialmente interino) Duque da Terceira (interino) Luís Mouzinho de Albuquerque (não empossado) José Jorge Loureiro (2.ª vez) Luís Mouzinho de Albuquerque (3.ª vez) Manuel de Portugal e Castro Conde do Tojal (2.ª vez; interino) João de Fontes Pereira de Melo Agostinho Albano • Barão de Vila Nova de Ourém Visconde de Castro (interino) Barão de Vila Nova de Ourém (2.ª vez; interino) Flórido Rodrigues Pereira Ferraz • Barão de Francos (interino) Barão da Luz (interino) Marquês de Loulé (3.ª vez) António Maria de Fontes Pereira de Melo Visconde de Atouguia (3.ª vez) Visconde de Sá da Bandeira (5.ª vez) Adriano Ferreri • António Maria de Fontes Pereira de Melo (2.ª vez; interino) José Marcelino de Sá Vargas Carlos Bento da Silva José da Silva Mendes Leal João Crisóstomo (interino) Duque de Loulé (4.ª vez) Marquês de Sá da Bandeira (6.ª vez; interino) Visconde da Praia Grande de Macau José Rodrigues Coelho do Amaral José Maria Latino Coelho Luís Augusto Rebelo da Silva Duque de Saldanha (interino) António da Costa • Luís da Câmara Leme Marquês de Sá da Bandeira (7.ª vez; interino) José de Melo Gouveia Jaime Moniz João de Andrade Corvo (interino) José de Melo Gouveia (2.ª vez) Tomás Ribeiro João de Andrade Corvo (interino) Marquês de Sabugosa Anselmo José Braamcamp (interino) Visconde de São Januário Júlio de Vilhena José de Melo Gouveia (3.ª vez) José Vicente Barbosa du Bocage Júlio de Vilhena (interino) José Vicente Barbosa du Bocage (continuação) Manuel Pinheiro Chagas Henrique de Macedo Henrique de Barros Gomes (interino) Henrique de Macedo (continuação) Henrique de Barros Gomes (interino) Henrique de Macedo (2.ª vez) Henrique de Barros Gomes (2.ª vez; interino) Frederico Ressano Garcia João Arroio Júlio de Vilhena (2.ª vez) António Enes Júlio de Vilhena (3.ª vez) Conde de Valbom (interino) Júlio de Vilhena (3.ª vez; continuação) Francisco Ferreira do Amaral João António das Neves Ferreira José Bento Ferreira de Almeida Jacinto Cândido Henrique de Barros Gomes (3.ª vez) Francisco da Veiga Beirão (interino) Henrique de Barros Gomes (3.ª vez; continuação) Francisco Felisberto Dias Costa António Eduardo Vilaça António Teixeira de Sousa Manuel Rafael Gorjão Manuel Moreira Júnior António de Azevedo Castelo Branco Aires de Ornelas António Carlos Vasconcelos Porto (interino) Aires de Ornelas (continuação) Augusto de Castilho António Cabral • João de Azevedo Coutinho Manuel da Terra Pereira Viana João de Azevedo Coutinho (2.ª vez) José Marnoco e Sousa

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António Maria de Fontes Pereira de Melo (interino) Rodrigo da Fonseca (interino) António Maria de Fontes Pereira de Melo (interino; continuação) Visconde de Sá da Bandeira (interino) Marquês de Loulé Carlos Bento da Silva António Serpa Tiago Augusto Veloso de Horta Marquês de Loulé (2.ª vez; interino) Joaquim Tomás Lobo de Ávila (interino) Duque de Loulé (2.ª vez; continuação; interino) João Crisóstomo Carlos Bento da Silva (2.ª vez) Conde de Castro José Maria do Casal Ribeiro João de Andrade Corvo Sebastião do Canto e Castro Mascarenhas Sebastião Lopes de Calheiros e Meneses Joaquim Tomás Lobo de Ávila (interino) Duque de Saldanha (interino) Marquês de Angeja Luís da Câmara Leme (interino) Carlos Bento da Silva (3.ª vez) Marquês de Ávila Visconde de Chanceleiros Carlos Bento da Silva (4.ª vez) António Cardoso Avelino Lourenço António de Carvalho João de Barros e Cunha Lourenço António de Carvalho (2.ª vez) Augusto Saraiva de Carvalho Ernesto Hintze Ribeiro (interino no final) António Augusto de Aguiar António Maria de Fontes Pereira de Melo (2.ª vez; interino) Tomás Ribeiro Emídio Navarro Eduardo José Coelho Frederico Arouca Tomás Ribeiro (2.ª vez) João Franco Visconde de Chanceleiros (2.ª vez) Pedro Vítor da Costa Sequeira Bernardino Machado Carlos Lobo de Ávila Artur de Campos Henriques Augusto José da Cunha Elvino de Brito José Pereira dos Santos Manuel Francisco de Vargas Conde de Paçô Vieira Eduardo José Coelho (2.ª vez) João de Alarcão António Cabral • José Pereira dos Santos (2.ª vez) José Malheiro Reimão João de Sousa Calvet de Magalhães Luís Filipe de Castro Alfredo Barjona de Freitas Manuel Moreira Júnior José Pereira dos Santos (3.ª vez)

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